terça-feira, 17 de agosto de 2010

Açores: Serreta - Lagoinha


Participantes: Carlota, Jane, Amélia, Carmo.

Data: 1 de Agosto de 2010, 11h
Distância: 7 kms

Dificuldade: média
Percurso circular
Destaques: Lagoínha, flora endémica e nativa dos Açores, piso de pedra-pomes, hortênsias, ribeira de Além, obsidianas...

Quem segue pela estrada regional, no sentido Norte/Sul, aproximadamente 600 metros após a Igreja da Serreta, chega ao início da Canada da Fonte, à direita. Atenção que antes desta irá passar pela Canada das Fontes!
Temos que subir outros 600 metros até chegar ao início do percurso onde está o painel informativo. Nesta subida encontramos sinalização nos postes de electricidade a confirmar o caminho.

A primeira parte do percurso é sempre a subir (ufa!!) até à Lagoínha. Mas vale a pena o esforço: olhando o mar avistamos a ilha de S. Jorge com a montanha do Pico por detrás e chegadas ao interior da perfeita cratera, desde logo, vemos a chamada Lagoínha da Serreta. 
Esta lagoa apresenta-se como um local único nos Açores, já que associada a este espelho de água límpida, encontra-se uma floresta de laurissilva que forma um cenário fantástico (merecedor de uma pausa para o contemplar _ e também para descansar, aproveitamos para retemperar as forças e energias).
Já na descida, o caminho torna-se vermelho (devido à bagacina).
Depois avançamos por uma pastagem... Olhando à esquerda vemos a ravinosa Ribeira do Além...que nos acompanha durante alguns minutos. Aqui e ali pequenas janelas na vegetação permitem observar o profundo vale, desgastado pelo tempo e pela água. Esta é uma paisagem impressionante.
O atalho junto à ribanceira acaba, enquanto se afasta em direcção ao Pico Negrão, onde o caminho se torna numa instável e alucinante descida (a Jane resolveu experimentar o chão). Por vezes, aparecem uns degraus que dão uma ajuda nesta descida... até se chegar novamente a um pasto e logo depois ao caminho onde estava o carro.

Não quero deixar de referir que as obsidianas (ou vidros vulcânicos), pedras de cor negra e arestas aguçadas, são visíveis em diversos pontos deste percurso, dispersas pelo chão ou misturadas na pedra-pomes dos taludes.




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